
Terceiro Capítulo: Evangelizadas
Como expliquei no texto Visão do Além, fui crescendo e desenvolvendo meus dons.
O tempo foi passando, nossas vidas tomando novos rumos e eu seguindo sempre diferente das demais pessoas da minha família.
Minha avó Izabel se converteu ao evangelho em uma igreja Protestante, se batizou e abandonou todas as práticas da Umbanda.
Mudou seu caminhar! E se encontrou naquela igreja, que muito lhe ajudava, e assim continuou sua vida feliz, até Deus a chamar (que saudades!!).
Minha amada avó Izabel me presenteou com seus livros antigos, onde continha muitos aprendizados. E me disse: “Há de chegar o dia em que você fará bom uso deles. Mas, somente quando chegar a hora. Está bem?”
Eu disse: tá! (muito lacônica, não é?).
Fui crescendo (para cima, não para os lados, kkk), e, quando fiz dezessete anos de idade, tive minha primeira experiência amorosa traumatizante, com um cabra safado!
Relacionamentos tóxicos. Como nos livrar? No início parece tudo tão bom…
Vamos descobrir quando já estamos afundadas até o pescoço na m… hum, meleca. Kkk.
Mas, isso conto em um outro momento.
Quando fiz dezoito anos de idade, aí sim, as coisas comeram a ficar mais serias!
Com mais idade (com 18 anos a gente acha que já está velha, e que sabe tudo! Kkkk), e mais responsabilidades, penso que aí sim, começou meu despertar mais intenso para a espiritualidade.
E tudo começou a se complicar!
Problemas na família, no amor, nas finanças (um jeito mais chique de dizer falta de grana!)
Meu pai, que sempre bebeu e fumou, já bem antes havia se tornado um alcoólatra!!
Minha mãe acompanhava meu pai na bebida. E por mais que ambos trabalhassem (inclusive nós, suas filhas, trabalhávamos muito!), o dinheiro sempre ia para a bebida, e para festas para os demais alcoólatras da família e amigos.
Enquanto isto, passávamos necessidade: sem comida, sem roupas para vestir, sem colchão para colocar na pobre cama, sem natais, ou seja, privação total. Tudo em razão da maldita bebida!
Muita tristeza assolava minha alma.
Minhas visões ficaram cada vez mais frequentes.
Eu ouvia vozes direto no meu ouvido.
Tinha visões e pensamentos sobre coisas que em pouco tempo realmente aconteciam.
Eu sabia que eu era diferente, mas achei que estava ficando louca!
Tudo muito assustador, porque foge da realidade.
Vai para um outro plano: o espiritual!
Foi então que decidi procurar uma igreja evangélica (os acontecimentos específicos que me fizeram aderir eu conto em outros textos).
Passei a frequentar a igreja e levei meus familiares: pais, irmãs e cunhado.
Fiquei bastante tempo frequentando esta igreja evangélica, junto com meus familiares, onde encontrávamos boas pessoas e conforto espiritual.
Mas minhas “esquisitices” não cessavam, muito pelo contrário, só aumentavam.
Hoje não considero mais como esquisitices, mas sim como bençãos! Kkk.
“Não basta ter, tem que ser! Não basta crer, tem que fazer!”
“Gratidão, sempre!”
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