Enfeitiçada

 

Quarto Capítulo: Enfeitiçada

Como expliquei no texto Evangelizadas, minhas “esquisitices” não cessavam, apesar do apoio evangélico.

Em razão de várias situações que não me agradavam (assunto para outro texto), parei de frequentar a igreja evangélica.

Minha família não, segue firme até hoje, pois ali encontra alento, apoio, bons conselhos e boas pessoas.

Então, em determinada festa, conheci um rapaz “moreno alto, bonito e sensual” (paro por aqui para não ferir direitos autorais, kkk.).

Nos apaixonamos e começamos a namorar.

Pouquíssimo tempo depois, descobri que, por coincidência, ou não, meu namorado era filho de minha amiga! Mas este fato não sabia, pois não o conheci antes.

Esta minha amiga ficou possessa! Irada! Achando que a havia traído, afinal, estava namorando seu filho, e não lhe tinha dito!

E como eu iria saber!

Mesmo assim, continuamos o namoro.

E ela fazia de tudo para nos separar, inclusive tomando remédios para ficar grogue e o rapaz ter que me deixar e voltar para casa para a socorrer. Dureza…

 

 

 

 

 

 

Tanto fez, que acabou procurando pessoas más que fizeram um malefício contra mim! Um feitiço (macumba mesmo! Kkk.)

Fui enfeitiçada, e acabou funcionando, meu mundo desabou de verdade, em face de tudo e do inferno que se tornou este meu relacionamento, e nos separamos.

Hoje eu agradeço a Deus por este e outros relacionamentos tóxicos terem acabado, pois me proporcionou a possibilidade de encontrar o verdadeiro amor, e a verdadeira felicidade (mas este é assunto para outro texto).

Uma amiga me indicou uma conhecida sua, que jogava cartas, apesar de não ser cigana.

E para minha surpresa, confirmou tudo que já sabia em relação a mim e este feitiço, e me revelou muitas outras que posso lhes contar num futuro próximo.

Tive que procurar meu caminho, me libertar daquilo que com covardia me fizeram.

Desde esse dia sigo buscando a minha verdadeira essência.

Várias pessoas passaram pela minha vida. De muitas delas fui professora e de muitas fui aluna.

Mas sigo meu caminho, rumo ao aprendizado, ao autoconhecimento. Pois descobri que o conhecimento liberta almas do cativeiro.

Obtive minha “identidade”, e sigo caminhando e aprendendo.

Hoje não sou mais desconhecida para mim.

Se bem que, de vezes em quando, olho no espelho e não reconheço estes cabelos brancos (cadê a minha tinta?!). Kkk.

“Não basta ter, tem que ser! Não basta crer, tem que fazer!”

“Gratidão, sempre!”

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